Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
Tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
Tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar,
Tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar,
Tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço,
Tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora,
Tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar,
Tempo para amar e tempo para odiar, tempo para a guerra e tempo para paz.
Eclesiastes 3Foram tempos duros estes que parecem agora desvanecer.
Em Fátima, percebemos que chegou o tempo de agradecer.
Agradecer à família, ao vizinho, ao amigo, ao outro.
Agradecer pelos que nos acompanharam em cada enfermaria de cada hospital.
Agradecer pelos que estiveram lá, em cada momento em que dissemos adeus.
Agradecer aos que passaram noites em branco para nos protegerem, o melhor que sabiam.
Agradecer porque descobrimos quem somos, ou quem não somos.
Agradecer pelo que é importante, para podermos afastar-nos do que não é.
Agradecer porque voltámos a procurar.
Foram tempos duros estes que parecem agora deixar-nos.
Há um tempo para tudo, ainda que não possamos compreender.
Este é o tempo de agradecer. E que local melhor do que Fátima para o fazer?
Fátima: tempo de agradecer.